segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Happy New Year



He loves me, He loves me not, She loves me, She loves me not, He loves me, He loves me not, She loves me...


Já faz muito tempo, eu tenho vontade de ter um blog novamente. E acredite, não é para as pessoas lerem e ouvir: Nossa, como você escreve bem. Porque isso não vai acontecer. É mais por ser uma canceriana que é quase um museu com pernas, e uma das minhas maiores diversões é ler o que já escrevi. E nada como o sentimento de renovação, que vem com o ano novo, para fazer um. Só que hoje, eu não senti muito esse sentimento. Eu senti raiva, triste, até mesmo ódio. Não era para eu ter passado o ano novo na sacada de casa, procurando fogos no céu, tomando coca-cola e desafinando ao cantar "adeus ano velho." Era para estar longe dessa cidade, bebendo, dançando, dando risada de coisas abusurdas, e outras coisas. Mas nããããão! Eu fiquei em casa, na frente desse computador, pensando no que eu estava perdendo na festa que eu ajudei a planejar. Mas acho que eu sobrevivi a esse reveillon depressivo.

O que eu quero de 2008? Bem, eu já sei o que o não quero.

Eu não quero um namorado. Eu tinha um, até duas semanas atrás. Terminei com ele, e acho que foi uma das melhores coisas que eu já fiz. Não só por ele, na verdade, foi principalmente por mim. Minha liberdade é algo que ainda não quero abrir mão. Acredite, eu já tenho meus pais para me controlar, para perguntar aonde estou, com quem, o que estou fazendo. Uma coisa é sua mãe ligar 20 vezes no seu celular para saber que horas você vai chegar em casa. Outra é seu namorado ligar 81 vezes pra saber quando você vai entrar no msn para poderem conversar. Sim, eu comecei a fugir dele, porque me irritava todo aquele grude. Eu quero paixão... mas a responsabilidade do namoro acaba com isso! Era tão mais facil meus amores platônicos, as vezes até mais prazerosos.
Nesse ano, não vou prometer que não vou namorar, mas será algo que vou tentar ao máximo não fazer. Eu deixo me levar pelo momento, e depois não agüento. Deixe-me ser frívola! Eu quero poder correr sem destino ao certo e conseguir fazer as minhas vontades, mesmo as mais lucidas. Quero abraçar quem eu ver na frente. Beijar nos lábios de quem eu tiver vontade. Fazer sexo com a pessoa que eu quiser. [com camisinha] Oh Lord, e vou. Eu irei ter meus relacionamentos baseados na lealdade, vocês não precisam entender ou aceitar. Eu quero me apaixonar! Perdidamente! Sabe aqueles amores que você sente os joelhos dobrarem ao ver essa pessoa, perder o ar durante alguns segundos? E uma das sensações que eu mais gosto, sentir o coração bater bem rápido ao ligar para essa pessoa.
Vou ter relacionamentos baseados na lealdade, em algo que realmente acredito. Afinal, eu sou apenas uma garota de 18 anos que só quer ter boas e até más sensações. E uma bobalona que não acredita nem um pouco em "para sempre".

Good lucky everybody.