segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Angel or Devil?

Eis o melhor e o pior de mim...

De dentro de mim ele retira as palavras.
E elas se formam de maneira poética, sagaz e aguçante.
Me faz querer mais para mim. Me faz querer mais dele. Me faz ser carinhosa e safada.
Pega a minha sinceridade e me deixa estirada, nua, na sua frente.

E com isso, eu mostro o meu pior.
Controladora ou manipuladora. Cruel, ele me faz ser cruel.
Na realidade, eu vejo que eu sempre fui cruel.
ARDILOSA! Maldita mulher simulada/dissimulada.

Eu sou mais inteligente do que acredito.
Eu sou mais rídicula do que admito.

sábado, 29 de agosto de 2009

Verme na Caixa

Astronauta diz pra mim cadê você
Bailarina não consegue mais viver

- Ai apesar de tudo existem noites como essas que eu lhe vejo em tudo.

São quase cinco anos.

E ler qualquer coisa que você escreve pra mim, ainda me causa aquele mesmo frio na barriga.
E eu ainda me irrito! Com seus comentários ácidos, e todas as coisas que diz para mim, eu não entendo.


Você tirou a minha inocência.
Você me deu minhas piores dores de cabeça.
Você disse tudo o que eu queria ouvir;
porque era o que você queria dizer.

Dentro de uma caixa, eu tenho guardada a sua carta.
Uma flor dourada, um papel de bombom.
Tem a sua foto, seu verme.

Dentro do meu coração existe também a tua pergunta:
- Será que deixei passar o grande amor da minha vida?

Eu não sei.

Eu só sei que: eu sinto falta das nossas joaninhas;

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Side

You open your mouth and
I know What you're going to say

Eu fui a lembrança de uma tarde de sábado, aonde impeditivos foram esquecidos, e apenas os desejos consumidos.

Eu fui tristeza, naquelas tardes com chuva e pessoas correndo na rua.
Eu fui agitação nas noites de álcool e música alta.
Eu fui nervosismo nas ligações de madrugada num banheiro vazio.

Eu fui a garota implorando, sentada na calçada da avenida, batendo os pés no chão e gritando por dentro.

Eu senti a alegria de uma mudança. A volta das frases que me enfeitiçaram. O convite.

O salto descendo a rua e um cigarro aceso na mão. O mesmo 'olhar para trás'. Eu fui o beijo suave e mãos selvagens. A garota se oferecendo e sendo aceita. A sala, a cozinha, o quarto e o banho.

A ordem de virar de lado.

Eu sou a ansiedade demasiada. A impaciência. A tentativa de esperar com calma.

E eu desejo ser as pernas que envolvam seu corpo; as mãos que passeiam pelas suas costas; a boca que não tem medo de fazer suas vontades; a palavra dita em meio ao êxtase e repetida.

A espera de ser agora, tua.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pride & Prejudice



Mr. Darcy: How are you this evening, my dear?
Elizabeth Bennet: Very well... although I wish you would not call me "my dear."
Mr. Darcy: Why?
Elizabeth Bennet: Because it's what my father always calls my mother when he's cross about something.
Mr. Darcy: What endearments am I allowed?
Elizabeth Bennet: Well let me think...”Lizzie" for every day, "My Pearl" for Sundays, and...”Goddess Divine"... but only on *very* special occasions.
Mr. Darcy: And... what should I call you when I am cross? Mrs. Darcy...?
Elizabeth Bennet: No! No. You may only call me "Mrs. Darcy"... when you are completely, and perfectly, ad incandescently happy.
Mr. Darcy: Then how are you this evening... Mrs. Darcy? Mrs. Darcy... Mrs. Darcy... Mrs. Darcy... Mrs. Darcy...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

La Vie en Rose

Darkness, darkness everywhere, do you feel all alone?
The subtle grace of gravity, the heavy weight of stone

Ana Clara se sentou num banco da praça. Aquele era um dia de inverno muito bonito, céu limpo, dia frio, e um belo pôr-do-sol logo alí, em frente… assim, quando se olhassem, o sol não machucaria seus olhos. Aquele dia merecia aquele banco da praça. Aquele dia também merecia o cachecol listrado, combinando com as meias listradas por cima da meia-calça. “Hoje é um dia bom pra listras, ela gosta de listras…”, pensou. Abriu sua bolsa, pegou o celular e lhe deu três toques, que significavam “estou na praça” (Quatro toques seriam “pra atender”; Dois, “apareça JÁ no MSN”; Um, “Fofoca, te conto quando te encontrar”).

Ah, sim, a praça…de fato, a praça não era uma praça qualquer. Não, não, elas não se conheceram lá…bem, talvez, num sentido meio não-direto…elas conversam muito lá, então aquela é a praça de “conversar muito”, e longas conversas sempre são boas pra conhecer pessoas, mesmo que um pouco mais. Então sim, elas se conheceram naquela praça. Além de ser magnificamente perto da casa de ambas e mais parecer um parque esquecido pelo resto da humanidade e civilização, tendo uma grande opção de bancos e paisagens estranhas e curiosas pra se ver, é claro.

Enfim… Ela se sentou, pegou uma maçã e esperou ela chegar. Quando ela jogava fora o resto na lixeira lá perto, ela a viu. Por alguma razão, Ana percebeu que sua amiga tentava afastar uns insetos do cabelo. “Shampoo doce, provavelmente…”, ela pensou. Sentou-se, virou para sua amiga e disse:

- Você pediu pra eu vir pra cá e chegou atrasada, Clarisse.

- Oi pra você também, Ana C.

Clarisse…estava excepcionalmente avoada, abanando os mosquitinhos (“Meu Deus…não me diz que isso são vaga-lumes!”, pensou Ana Clara.) das suas orelhas, um olhar distante e ela tinha as unhas pintadas de... azul? Só mesmo essa sua amiga para pintar as unhas de azul e se sentir bem com isso.

- Viu? Essas...coisas..me seguindo…Sabe, eu acho que eu não sei bem porque eles estão me seguindo. Na verdade, eu sei sim.

Clarisse explicou que, um dia desses, numa ressaca, via luzinhas e o tempo parou. Descobriu que as luzinhas eram esses mosquitos que a seguiram desde então, e o tempo parou porque um moço com chapéu os tinha libertado de uma lanterna estranha, depois a olhou engraçado e a chamou de Maria.

- Nossa, e quando foi isso?

- Há um tempão…

- …Vaga-lumes vivem tanto?

- Eu não sei…

- ... Ahhh…E você viu o moço do chapéu alguma outra vez?

- Ah, vi sim, outro dia…

- Aaaah….tá…

Um vaga-lume se escondeu nos cabelos de Clarisse quando ela decidiu parar de espantá-lo. Elas dividiram coisas pra comer que Clarisse tinha comprado, e também as coisas que Ana Clara preparou pra trazer.

- Você está de listras…

- Você gosta de listras…era uma surpresa, gostou da surpresa?

- Ah, a Valéria me falou que você viria assim.

- …Meu Deus, nunca mais peço nada pra Valéria.

[...]

Um outro dia, a mesma praça.

Clarisse pensou que talvez Ana C. precisasse de uma injeção de bom humor, usou a blusa preta que usava naquele aniversário e sorriu o se lembrar daquele dia. 3 toques pra sua amiga e caminhou em direção à praça. No caminho, ela pensou em como foi duplamente boa a escolha daquela blusa em especial. Não eram nem 10 horas da manhã e sua amiga realmente odeia acordar cedo e aquilo distrairia a atenção dela. Ela pensou também em como parecia meio ridícula, usando saltos as 10 horas da manhã. Quando chegou escolheu um banco perto de uma árvore. O dia estava nublado e ventava um pouco, mas a árvore bloqueava grande parte da brisa, Clarisse limpou as folhas do banco e se sentou. Alguns outros vaga-lumes estavam no seu cabelo agora. Avistou Ana Clara andando devagar com passos curtos. “É, ela tá fula comigo…” pensou. Ao se aproximar, Ana sorriu e riu um pouco.

- Eu lembro dessa blusa.

- Eu lembro desse dia!

- Eu não poderia esquecer, afinal, não era eu que pensava que estava sonhando. Mas... Meu Deus, Clarisse, SALTOS! Você não está com frio nos pés???”. Ela colocou as pernas da amiga no colo e os cobriu com o casaco.

- É… saltos… eles ficam bem em mim?

Ela se sentou. Suspirou e disse que parecia que estava apaixonada, mas não sabia dizer. Apesar de saber que o número de cicatrizes no coração de sua amiga deveriam tê-la ensinado como reconhecer o sentimento, Clarisse continuou a ouvir. Na verdade, reconheceu Ana, talvez fosse passageiro, mas ela não sabia.

- E isso precisa de mim?

- SIM! Como eu posso me apaixonar por alguém tão bobo assim?

- The Lovecats, do The Cure.

- Você gosta de The Cure.

- Eu sei que gosto. - E Clarisse entendeu que logo passaria. Mas ficou feliz, Ana Clara era o tipo de pessoa que transformava qualquer coisa em algo magnificamente único, e dessa vez era algo bom. Numa vez anterior, na mesma praça, Ana Clara fez algo ser magnificamente único e ruim. Desde então Clarisse sempre espera que novidades boas venham para a praça com sua amiga.

- Pois é…E esses vaga-lumes?

- Vão muito bem…

- Algo novo?

Clarisse contou sobre os vaga-lumes e tudo o que eles tinham mostrado pra ela, coisas tão diferentes que ela talvez nunca tivesse vistou ou ouvido. sobre lugares distantes e talheres incomuns…quadros, tapetes, reuniões, museus…e muitas, muitas paisagens…Não, ela nunca conseguiria mostrar tudo o que viu, mas tentou. Ana Clara ficou feliz por ela.

[...]

Uma noite, longe da mesma praça, Ana Clara dormia e recebeu os 3 toques, bastante assustada. Se vestiu com pressa e encontrou uma chorosa Clarisse, sem vaga-lumes em volta dela.

- O que aconteceu?

Clarisse contou que os vaga-lumes tinham a levado pro topo de uma enorme escada e desaparecido, e ela chorava muito quando um homem veio e disse que eles não voltariam mais. Contou que ela o seguiu pelas escadas e viu o seu chapéu, e que ele tinha uma lanterna com vaga-lumes dentro.

- Eu acho injusto.

- Por quê?

- Se ele ia tomar os vaga-lumes, por que os deu, pra começo de conversa?

Então Ana Clara abraçou Clarisse e levou ela pra casa. No caminho contou como sentia medo de ser cruel com as pessoas às vezes, e como era triste o fato de às vezes pessoas irem embora, também falou de como os olhos de Clarisse ficam bonitos quando ela chora.

- Parecem mais claros. Mas eu não gosto das olheiras.

[...]

Um dia qualquer, elas se encontram na rua. Clarisse parece ser seguida por borboletas dessa vez. Ana Clara ri da situação.

[...]

Três toques.

Era uma manhã de sol suficientemente convidativa pra Ana Clara ter acordado bem disposta. Preferiu uma saia.”e botas de combate”, pensou, “ela gosta das minhas botas de combate.”. Quando se conheceram, ela usava essas botas. Não tinham nada demais, mas lembravam coturnos e combinavam com a maior parte das saias dela, mas Clarisse tinha um carinho especial por elas. Decidindo comer seu café da manhã na praça, fez qualquer coisa e enfiou na bolsa.
Clarisse estava sentada num banco na parte alta. Dava pra ver uma avenida logo abaixo, com uns prédios no fundo e algumas casinhas também. Elas gostavam excepcionalmente do cor-de-rosa e “daquele-que-parece-um-bolo”, costumavam a encará-los quando o assunto morria ou mastigavam qualquer coisa, geralmente quando se encontravam sem nenhuma razão. Clarisse mantinha as mãos juntas como se nelas segurasse um objeto bem pequeno que tinha medo de perder. Não haviam insetos. Ana sentou-se ao lado dela e a olhou, não precisou perguntar.

- Eu roubei

- O que?

- Um vaga-lume... eu roubei! Acho que ele não percebeu, mas deu por falta depois. Ah, eu ri da cara dele, e disse que não ia devolver! Você deveria ter visto!

Ana Clara sorriu. Sabia que mais cedo ou mais tarde aquilo aconteceria. Ela ouvia a amiga reclamar da falta que os vaga-lumes faziam, e como queria que eles voltassem. Não disse nada.

Pegou o que tinha trazido e comeu. Clarisse guardou o precioso ser de volta num potinho bastante delicado, e comeu também. Houve esse grande momento se silêncio que fazia com que Ana sempre olhasse como o mundo em sua volta estava naquele momento tão maravilhosamente quieto. E viu centenas de milhares de vaga-lumes passeando, em pontos que Clarisse certamente não veria. “Amiguinhos, ela não vai ver vocês aí, sabe? Ela é bastante desligada.” Pensou. “mas duvido que seja isso que vocês queiram.”

- O que você tá olhando, Ana C.?

-… Nada… oras.

[...]

Texto por Luiza Moucachen Sant'anna.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Vaga-lumes

Me faz um carinho, me toque mansinho.
Me conta um segredo, me enche de beijo.
Como eu te valorizo, eu te espero acordar.

Estavamos sentadas na janela, e juntas olhavamos para as estrelas. Ela estava com o cabelo solto e o vento fazia cócegas no seu rosto. As suas mãos tocaram meus pés, alisando meus sapatos de salto alto. Ela deu uma risada suave. Eu respirei fundo e disse:

- Você não quer ser vista com eles, acredite.
- Então o que eu quero?
- A lua?
- Gosto mais de estrelas.
- Você gosta de ver estrelas? Isso pode ser providenciado.

No fim da rua, sentado num banco, um homem de chapéu olha para o apartamento 23, que fica do outro lado da calçada. Ele tem um jeito galanteador e sorri levemente para as pessoas que o olham. Ao seu lado, existe uma luminária enferrujada, bem antiga. E dentro dela, você consegue ver dezenas de vaga-lumes.

- Clarisse.... vai se comportar, querida?
- Nao. Eu vou roubar seus sapatos e ficar acordada até tarde. Irei brincar por horas e horas, até ficar bem cansada. Eu posso descer agora para pegá-los?
- Paciência... Você vai ter que parar de caçar borboletas, sabe disso.
- Eu paro. Vaga-lumes sao bem mais interessantes que borboletas. Posso ir agora?
- Pode, cherry.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dormir

Eis o melhor e o pior de mim: O meu termômetro, o meu quilate.
Vem, cara, me retrate, não é impossível. Eu não sou difícil de ler...



Eu estou com tanto sono, que meus olhos choram. Já perdi a conta de quantos bocejos eu dei desde que me deitei pra dormir.
- Maldita seja você, insônia.
Preocupações... o vento que faz a porta bater com força. O celular que toca alto. A fome que começa a aparecer devagar. MEU NARIZ! Entupido por causa dessa rinite. As coisas só estão me atrapalhando.

Nem dormindo, nem acordada.

Só bocejando e criando coragem para voltar pra cama.

Eu crio histórias na minha cabeça quando vou dormir.Normalmente, são coisas que já aconteceram, e eu coloco outros acontecimentos. Eu deixo a história mais cumprida, coloco outras falas. Coloco os personagens em outros cenários. É relaxante, eu vou me envolvendo, e quando dou por mim, estou sonhando com tudo isso.

Pois então, eu vou agora voltar para a cama, e voltar a tentar dormir. A história que vou imaginar? Segredo.

Mas envolve uma estação de metrô e uma reunião de trabalho.

domingo, 16 de agosto de 2009

Sem máscaras


Humm, what else to see? Humm, how pretty life can be?
Humm, did I miss the bus? Humm, why did I give my keys?

Nossa historia começa em um dia de evento doido regado a bebidas diversas.

Você beijou o Leão... Eu beijei a Eiri... A Eiri te beijou e nossas bocas se encontram depois de um tempo.

Sim é verdade, uma boca linda e boa de beijar... Gostei tanto... A ponto de não querer te largar... Mas você e a Eiri queriam a boca do pobre Leão... (sei que era mais que a boca rs). Como é de se esperar fiquei triste com a superioridade do meu grande amigo com as garotas... O mundo roda e uma regra que aprendi é que o que você quer você tem! Por isso temos que ter muito cuidado com o que queremos rs.

Depois de um tempo nos conhecemos nessa vida eletrônica... onde o coração e a mente são vistos primeiro... você me conheceu de fato e eu você.

Marcamos algumas vezes de se encontrar... mas o destino não estava afim de nos ajudar!

Eu lembro de você chegando em uma praça cheia de jovem bêbados... quando te vi senti um frio na barriga.
- Putz o que vou fazer agora??? – Você olhou para mim... Nos cumprimentamos... Você ficou perto de mim... eu mexi no seu cabelo perto da orelha e ai nos beijamos.

Horas e horas... hahahaha! Abrimos os olhos e quase toda a praça estava a nossa volta olhando! Hahahaha bons momentos...
Alguém disse: – vocês estão namorando? – você olhou para mim... eu não disse nada...
Você disse: – Vamos casar!

E eu senti um frio na barriga.

Descobrimos muitas utilidades para um guarda chuva e que mordidas constantes nos lábios provocam inchaço.

No fim eu pensei que ia ser mais um caso logo descartado... estava esperando por isso... no fim te magoei.

Esse foi o motivo do primeiro e-mail... Pedir desculpas!

Você estava em um mar de emoções e eu não era o seu porto seguro... talvez uma carta dentro de uma garrafa... você não pode sobreviver com ela... mas pode estar próxima de algo.

Seja feliz e

Continue a nadar, baby.


Texto escrito por um Lobo Mal.

sábado, 15 de agosto de 2009

Freitag

I wanna make it. I wanna make it wit chu.
Again, and again and again...


- Banho, eu preciso de um banho!

- Eu não acredito nesse sabor.

- Você pode fumar no quintal
- Não estou com vontade disso.

- Eu odeio despertadores.

Algumas surpresas podem acontecer todos os dias.
Ou numa sexta-feira.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dissimulada


Are we human? Or are we dancer?
My sign is vital. My hands are cold.
And I'm on my knees. Looking for the answer.
Are we human? Or are we dancer?


Que mulher, realmente abre mão do que quer?
Quando ela desiste, ela já não quer mais. Quando ela aceita o “não”, realmente não importa mais.
Então, ela mente. Ela diz para ele, para os outros e às vezes até para si mesma que tudo bem.
Se ele não quer, ele não quer, e ela tem que respeitar isso.

O caralho que ela vai respeitar. Toda mulher é dissimulada.

Dissimular. [Do latim dissumulare] V.t.d. 1. Ocultar ou encobrir com astúcia; disfarçar; 2. Não dar a perceber; calar; 3. Fingir; simular;

Por razões que eu não sei quais, e na verdade nem me interessam, elas mentem.
Fala sério, você achou mesmo que ia parar de receber ligações às 3 da manhã dela bêbada pedindo pra te ver? Que não ia mais te dizer como aquela viagem pra Barcelona foi a melhor da vida dela, e que faria tudo pra repetir? Enquanto você acredita (ou fingi também que acredita) que ela está ótima, ela passou as últimas seis horas lendo todas as cartas que você escreveu para ela.

Mulheres que são rainhas, imperatrizes, duquesas, não aceitam “não” como resposta, ao menos que seja o que elas queiram.
Mulheres que se tornam vadias e putas na cama, jamais vão aceitar que um homem não queria sexo com ela de novo.

Elas vão se fazer de sua amiga, e querer saber sobre sua namorada. Se tornar amiga dela e destruir seu relacionamento. Vão esquecer um dos brincos que ganhou da mãe no aniversário na sua cabeceira, só para voltar a te ver. Vão aparecer na porta sua casa usando meias 7/8 presas em cinta-linga e salto alto nos pés. Vão estar segurando uma garrafa de wisky e pedindo maliciosamente pra usar seu banheiro
Irão convencer a melhor amiga de fazer um ménage a troi só para ficar com você de novo.

Mentira, no fundo essa ela gosta de mulheres dissimuladas também...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sofia

Oh, minha menina és de tudo que mais belo existe.
Ver tua beleza é esquecer tudo que há de triste.

Você viu? Eles são rosados e cabem em taças de vinho. Ah... eu os beberia na eternidade duma noite. E ela tem essas pernas... dá vontade dela me entrelaçar no meio delas.

Pecado!? Uma beleza assim, de lábios carnudos e olhos que hipnotizam, não pode ser pecado. A beleza não deve ser pecado. Tudo bem, se quer ver assim, então eu sou uma pecadora ao querer me perder no delirio dessa mulher.

Dessa mulher de cabelos cumpridos, que faz com que eu me sinta uma menina; sem reação, sem resposta. E acima disto, sem pudor de querer senti-la.

Sentir seus lábios, sua lingua, suas mãos, seus dedos. Ter essas pernas em cima de mim, enquanto minhas mãos percorrem suas costas nuas. Ah, seu cheiro.

Porque mulheres cheiram tão bem?

Elas já são delicadas, elegantes e sedutoras. Além disso, pra mim elas cheiram a flores e sexo.

E essa já me fez perder o juizo, poderia muito bem me dar algo troca. Algo como várias horas comigo tirando seu o juizo.

Afinal, Osman Lins muito sábio uma vez escreveu: Se Deus criou algo melhor do que mulher, guardou só pra ele.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Confissões

Pecado é te deixar de molho

Ela tem 18 anos e quer ser atriz. Passou as últimas 3 horas transando com o namorado na cama dos pais. Ganhou um baseado de um hippie e fumou ele no banheiro da escola com a melhor amiga.
- Padre, eu pequei.
Ela tem 17 anos e vai fazer medicina. Estava num bar com um cara casado que come puta e bate em mulher. Ela quase foi pro motel com ela, mas seu pai ligou perguntando se ela já não deveria estar voltando do cinema.
- Padre, eu quase pequei!
Ela tem 15 anos e não quer ficar de castigo. Depois da aula aprendeu a beijar com sua prima embaixo da mesa do computador. Está trocando cartas com o namorado da irmã mais velha.
- Padre, eu nunca pequei. Eu sou uma santa.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Laços


Andamos em voltas rectas
Na mesma esfera,
Onde ao menos nos vemos
Porque o fumo passou.

A chuva no chão revela,
Os olhos por trás.
Há que levar o que restou
E o que o tempo queimou.

Tens fios de mais
a prender-te as cordas,
Mas podes vir amanha,
Acreditar no mesmo Deus

Tens riscos demais,
A estragar-te o quadro.
Se queres vir amanha,
Acreditar no mesmo Deus

Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços...

Andamos em voltas rectas
Na mesma esfera
Mas podes vir amanhã
Se queres vir amanhã
Podes vir amanhã

Tens riscos de mais
A estragar-me a pedra
Mas se vieres sem corpo
À procura de luz

Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços, meu amor!
Meu amor
Meu amor...

Toranja