- Ai apesar de tudo existem noites como essas que eu lhe vejo em tudo.
São quase cinco anos.
E ler qualquer coisa que você escreve pra mim, ainda me causa aquele mesmo frio na barriga.
E eu ainda me irrito! Com seus comentários ácidos, e todas as coisas que diz para mim, eu não entendo.
Você tirou a minha inocência.
Você me deu minhas piores dores de cabeça.
Você disse tudo o que eu queria ouvir;
porque era o que você queria dizer.
Dentro de uma caixa, eu tenho guardada a sua carta.
Uma flor dourada, um papel de bombom.
Tem a sua foto, seu verme.
Dentro do meu coração existe também a tua pergunta:
- Será que deixei passar o grande amor da minha vida?
Eu não sei.
Eu só sei que: eu sinto falta das nossas joaninhas;
Ainda é de noite. Quando o Sol decidir aparecer, será que consigo ainda irá concordar?
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