domingo, 12 de agosto de 2012

Meu amor

Ao verdadeiro Papai Noel, que me presenteou em todos os natais. Elfo dos Dentes, com uma moeda embaixo do travesseiro em troca da primeira dentição. Ao enganado com os filhos dormindo ou escondidos pela casa.

Meu educador herói. Na luta pela sua educação sendo passada aos seus alunos e filhos. Além de todos ao seu redor, no dia-a-dia.

Meu pai é professor em sua alma e me mostra como é fazer uma família se manter unida seja na dificuldade e ainda mais na felicidade.

Um amor singelo e muitas vezes tímido.

Não teria metade da paixão por livros e a escrita se não fosse ele.

Meu eterno Papai.

Um bom lugar para estar

Mas tente compreender
Morando em São Paulo você sabe como é
Hoje a marginal engarrafou
E eu fiquei a pé.

Aos que vivem um terço de sua vida em um colchão, digo:
- Adoro um sofá.

Com almofadas de cores diferentes, ou preto com pequenos detalhes brancos. É bem melhor do que caixas de papelão.
Sofá de couro gelado no meio de uma sala subterrânea, no qual você quase afunda.
Ou aquele ao lado do piano não tocado, cercado de paredes brancas, que deslizam como portas.
Laranja em formato de sua primeira letra de cor, aonde substituimos roupas por pessoas um dia.
Aos primeiros instantes e acontecimentos, que é tão confortável e memorável.

sábado, 11 de agosto de 2012

Old chest

Cause baby you're a firework
Come on show 'em what you're worth

Guardado dentro de um baú no sotão, em baixo da prateleira, ao lado de uma pilha de livros antigos, existe uma caixa feita de metal fundido.
Dentro dela, mora uma espécie rara de vaga-lume. É um noctiluz com bioluminescência peculiar é de uma intesidade colossal. 
Por conta disso, que ele se encontra mantido dentro da caixa. Sua luciferina é de turvar a mente mais consciente.
Ah... mas é tão bela. Já pude ver uma vez. Oh céus, só eles e meus olhos sabem o que foi aquilo. Citilar ofuscante que cativa e enfeitiça sua cabeça,
É, melhor colocar jornais em cima.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Diz se é perigoso a gente ser feliz


Beatriz
Chico Buarque (int. Ana Carolina)


Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz

Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Olha
Será que ela é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz

Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida