sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tonight's gonna be a good night

Get get get get get with us. You know what we say:
Party every day, pa pa pa Party every day.


Essa noite eu não vou pro céu.

Eu posso sentir, que hoje à noite vai ser uma noite boa.
Que hoje à noite vai ser uma noite muito boa!

Hoje à noite vai ser a noite! Vamos viver ao máximo!

Sinta a batida / Agite o corpo /Agite e não pare

E então nós faremos novamente:

Let's do it! Let's do it! Let's do it! Let's do it!
And do it! And do it! Let's live it up!
And do it! And do it! And do it, do it, do it!


Eu tenho a certeza, que posso conquistar o mundo inteiro essa hoje.

stop-me

Stop me if you think you've heard this one before

Vi uma menina, com os cabelos ruivos trançados, dançando como uma bailarina. Ela tinha um sorriso doce e cantava para si mesma, enquanto girava em torno de si.

- Eu mordia os dedos até fazê-los sangrar.
Do outro lado, o vizinho do apartamento 15 cria coragem para falar com a garota da porta ao lado. Ele respira fundo e ajeita os óculos de grau em seu nariz, enquanto com a outra mão, bate na porta dela.
- Eu sinto o arranhado do meu pescoço e meus braços. Mas eu não sinto o ar entrando e saindo uniformemente dos meus pulmões. Meus dedos não estralam mais.
Outro grito. Não deveríamos julgar as pessoas, mas todos acham que não é tratando a filha desse jeito que a mãe dela vai conseguir algum respeito. Ou que seu marido volte.
- Eu já ouvi uma, duas e outras incontáveis vezes. A lógica fica se repetindo. É simples, exageradamente simples. Devo ser burra para não conseguir compreender e concordar.
O senhor olha para todos os lados. Sozinho, finalmente. Pega um cigarro amassado do seu bolso e o acende na terceira tentativa. Traga e solta fumaça. Sim, está bem mais calmo agora.
- Eu estou tentando, de verdade. Eu quero que esse frio na minha barriga pare. Preciso parar de ficar relembrando e relembrando.
Tem uma mulher sentada no chão da sala. Ela está olhando pela sua janela as pessoas viverem. Quem vê pode não acreditar, mas falta pouco para ela sair gritando.
- Eu tenho que respirar, não tenho? E tenho que parar de sentir essa esperança que ele vai mudar de idéia. Nada mais que eu disser, vai mudar alguma coisa. Só vou ficar cada vez mais... Ridícula.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Calma tempestade


Vejo-me diante de uma tempestade
Os relâmpagos rasgam os ares destemidos
Meu coração pulsa com agressividade
Com medo do que está por vir.
A cada relâmpago um olhar singelo
Mesmo com este barulho ouço teus suspiros
A tempestade acalma com o coração
Onde guardo todo meu amor por tí.

Com você aprendi a crescer, viver e acreditar, da mesma forma que um simples sorriso possa contagiar um coração e encher os olhos de brilho.

E ai vem a tua resposta!....Este tempo todo eu andava a procura de um amor verdadeiro, onde a brisa do vento e os raios do sol pudesse prósperar.

E encontrei, por issu que eu acredito muito em nós, em que nosso amor pode ser maior do que toda a imensidão dos mares e vasto como a grama no campo ainda com o orvalho da manhã.

Simples, sincero e vardadeiro!

Te amo meu amor, ainda mais quando vejo o brilhos em seus olhos e um sorrisso contagiante!

Marcos Vinicius

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Efêmera

Amor, porque eu te chamo assim,
se com certeza você nem lembra de mim.

Só mesmo os pensamentos doces de Luiza, para me chamar de leviana de uma forma tão bela.

Não consigo conceber a idéia de você namorando firme.
Porque a coisa mais linda do mundo em você - uma das, mas no momento é essa a mais legal - é que você é eternamente apaixonada e solta, sabe?
Você pode ser louca por alguém e mesmo assim não conseguir se prender.
Você é um paradoxo e isso é tão maravilhoso.

Eu te tenho e não tenho ao mesmo tempo e acho isso o máximo;



Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante.

Eu quero te conhecer. Então, eu vou te querer em mim. Com sorte, eu vou te ter, e vai ser épico. Claro, eu vou te perder e sofrer com isso. Até conhecer outro alguém.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Do tamanho de um botão

Eu ouvi você me dizer que sim, mas era silêncio
o que se ouvia quando dei por mim


- Amora, olha aqui pra mim.
- Eu to olhando, porr... porcaria.
- Então limpa esse lápis borrado do seu olho.
Eu peguei a manga da blusa e passei na parte de baixo dos olhos, então a manga branca ficou com um leve borrado preto.
- Porque eu tenho que explicar pra você, como você é? O que você acabou de fazer, mostra como você é, menina!
Eu olhei com cara de criança - Você tá me chamando de porca por limpar da blusa? Eu não tenho nenhum papel aq...
- Não! Não é nada disso. Você está acima de uma mancha de lápis na blusa. Eu te conheci, usando uma saia jeans velha, um allstar que já passou da hora de ir pro lixo, usando aquelas meias que eu sei, você adora! E lembra? Uma blusa simples, com uma estampa qualquer.
- Sei, e o que isso quer dizer? - Eu fuguei.
- Você estava linda! Seu cabelo tava solto, com cachos meio armados, mas tava linda. Sua beleza estava toda no seu olhar e no seu jeito de conversar. E putz, aquele seu sorriso.
- Ah, eu tinha tomado tequila aquele dia, eu tava me fazendo de engraçadinha...
Ela pegou a mecha de cabelo da frente dos meus olhos e e a colocou atrás da minha orelha.
- Você é engraçada com seu jeito.
- Jeito idiota, isso sim. Parece que eu nunca aprendo.
- Aqui que está, você aprende. Nossa, você desencana tão fácil. Isso foi uma experiência nova pra você, ficou mesmo encantada. Mas lembra como perde a graça fácil? Logo você tá me ligando para contar sobre o... Estudante de filosofia que mora num apartamento na republica e gosta de MPB.
- Será?
- Será e é. Além do mais, eu sou muito mais você de tênis.
Ela puxou minha bolsa que estava em cima do meu colo, achou meu maço de cigarros de menta, e pegou o isqueiro.
- Toma, fuma pra mim enquanto eu pego outra cerveja pra gente, tá amora?
- Tá bom.
Eu olhei ela levantar do chão da sala dela, e ir andando descalça até a geladeira. Enquanto isso, eu sorri com um grande alivio. Passei de novo a manga nos olhos borrados e dei risada.
- Mas me diz menina, daonde eu conheço o estudante de filosofia?

domingo, 26 de julho de 2009

Olhos de ressaca

Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles,
"olhos de cigana oblíqua e dissimulada."
Eu não sabia o que era obliqua, mas dissimulada sabia.

Eu usaria os seus, se pudesse.

Ressaca... Não, não é a ressaca causada pelos copos de whiskey que toma na madrugada.
É outra ressaca. É a ressaca do mar com aquela onda cava e profunda que ameaça avançar e tudo tragar. Olhos que te puxam pra dentro e lá te dilaceram.

E esses olhos de ressaca, estão dentro de 'olhos de arlequim'. Sabe como eles são? O fim deles é curvado para baixo, como se fossem tristonhos. Mas os teus, tem alegria demasiada. Tem o exagero da vida.

[...]

Queria fechar os meus olhos, os olhos tão expressivos que tenho, e parar. Parar de me expressar, de lembrar, de pensar e até mesmo de querer. Mas o que acontece é que quando eu fecho meus olhos eu estou perdida no mar, sendo levada pela ressaca.

Ah, eu analisei tanto os olhos, que realmente me perdi. No fim, meu medo aconteceu:

- Medo de fazer análise e perder a inspiração.

sábado, 25 de julho de 2009

Banheira


Tu que já foste a rainha do nilo
A imperatriz do nylon
A duquesa da beleza
A sufragista, a luz acesa
Na caverna iluminista

Tu que já posaste para capa de revista
E guerreaste ativista
Líder sindicalista
Que já te provaste ensaísta
Contista, romancista
Roqueira, feiticeira

Tu que já foste a primeira
A síntese de uma espécie inteira
Que fazes agora
Nessa banheira?

Natália Mallo

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Tudo que é sólido pode derreter

Hoje eu vivo pra dizer, eu digo pra viver, você é meu lugar
Se o amor não nos quiser, então azar do amor,
não soube nos amar...

Porque mesmo quando a boca cala, o corpo quer falar...


Porque o desejo de fazer teatro está me invandido! Ah, saudades daquele palco de madeira e o frio na barriga antes de entrar em cena. Saudades da coxia e de pontos azuis na testa. Saudades de: Merda! Merda! Muita merda pra você!

Cansei de mim. Cansei de Suzayne, de Suka ou mesmo de Bobalona.

Eu quero ser... Thereza! Poder ser Aurélia ou Ofélia... Até mesmo Ismália. Ser os 'olhos de ressaca'. Quero ser outras mulheres. Quero ser todas as mulheres e nenhuma. Quero ser um homem. João. Ulisses. Macunaíma? Quero ser até o senhor de chápeu ou o morador da cidade dos raios.
Vou ser tudo (e todos), menos eu.

Irei ser o sorriso num dia triste.

Professor, vou ser a metafísica.
- Pode isso? Pode ser metafísica?

Olha, poder e não poder é uma escolha nossa, e só nossa. Eu escolho que, posso ser. Ser o que bem entender. Ou até mesmo, não entender.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Clarisse


Clarisse está trancada no seu quarto com
seus discos e seus livros, seu cansaço.

Clarisse está no alto da escada sentada. Ela está com um olhar triste, enquanto vê todo o caminho que percorreu para chegar até lá em cima.
Não existe tristeza pelo caminho. Na verdade, só sorrisos sinceros. É por estar no alto da escada que ela está triste. É por estar lá sozinha.

Um senhor de chapéu se aproxima de mim e pergunta com a voz suave.

- O que aquela garotinha está fazendo ali em cima?
- Ela não consegue descer. Não sei se é medo, ou se ela não quer descer.
- Ora! Mas temos que fazer algo, ela não pode passar a noite ali!

Eu olhei pra ele com curiosidade. Mas que sorriso era aquele? Sim, ele estava preocupado com Clarisse. Só que ao mesmo tempo, ele sorria como um galanteador para mim.

- Si.... sim! Ela tem que descer! Como fazer isso?

Ele tirou o chapéu e colocou no primeiro degrau. Começou a subir lentamente, olhando fixamente para Clarisse que tinha se espantado com aquilo.

- Olá querida. Quer me contar o que está fazendo aqui em cima?
- Eu... segui uma porção de vaga-lumes que voaram até aqui.
- Oh! Vaga-lumes? Que divertido e interessante. E como foi seu passeio?
- Foi lindo senhor! A porção de coisas que eu vi, foi fabuloso! Eu até poderia descreve-las, mas perderia metade do encanto.
- Entendo. Mas os vaga-lumes foram embora, e você não pode simplismente ficar aqui, sentada sozinha, esperando que eles voltem. Eu temo... que eles não vão voltar.

Pela primeira vez, Clarisse olhou pra mim. Eu vi, seus olhos pesados, de lágrimas e de sono. Eu vi a pergunta em seus olhos, querendo saber, se era verdade. Era verdade, eles não vão voltar.

Então ela desceu correndo! Como se tivesse tomado um susto muito grande. Ela desceu e pulou nos meus braços e começou a chorar, feito a criança que ela é.

O Senhor desceu calmamente a escada, pegou seu chapéu e o colocou de volta na cabeça. Se aproximou de mim e deu um beijo suave na bochecha de Clarisse.

- Adeus, cherry.

Enquanto ele caminhava de volta de onde veio, que por sinal eu não sei daonde tinha sido, eu vi preso em seu cinto, uma luminária antiga cheia de vaga-lumes dentro.

terça-feira, 21 de julho de 2009

tell me what to do

My girl is a little animal she always wants to fuck!
I can't find a reason why. I guess it's just my luck.


(06/07/2009)

A comida esqueceu de ter gosto. Minha cerveja gelada está descendo quente pela minha garganta seca. Mantenho minhas mãos ocupadas com cigarros apagados. Até mesmo a droga! Que me acelerava, me fazia voar, me fazia poder tudo! Nada faz. Nada ela causa.

É a abstinência. Não dela. De você.

Não estava programado para eu sentir falta assim.
Me desculpe, mas no contrato não tinha essa clausulá.
Não me lembro de ler sobre efeitos colaterais.

Não me venha com "toda ação tem sua reação, na mesma proporção".

Se for assim, que sejam as reações que seu toque causam ao meu corpo. Você sabe bem o que estou dizendo! De quando apertava meu corpo com força. Das vezes que beijou meu pescoço. Ah! E de todas as incontáveis vezes em que me fez perder o fôlego.

Só estou pedindo por sexo. Não precisamos conversar, não precisamos ficar abraçados depois, fazendo carinho. Só estou precisando de sexo forte e penetrante com você.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

en silence


Eu vou ser uma boa garota, e ficar quietinha.

- Olá! Eu posso te visitar?
Não posso, eu vou para a praia.
Não posso, eu estou no sitio.
Não posso, eu vou ir para o interior.

Está óóóótimo! Eu vou passar o dia andando com minha conciência.

Descobri que oito dias sem sexo, é muita coisa.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Desejo Incorreto

É só atração
Frescura de adolescente
Infatilidade de garota mimada
Vontade de aparecer

Não passa de querer falar
Que pelos olhos dos outros
Está quebrando a ética
Correndo riscos e perigo

Tem que ser só atração
Segui-lo com os olhos
E tentar chamar pela boca

Só pode ser desejo de ter o que não pode
Tem que ser só vontade de ter o que não se deve
Porque se não, o que vai ser de mim?


É antigo esse poema. Mas eu me orgulho de tê-lo escrito.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Homens

It's Raining Men! Hallelujah!

Que existem vários tipos de homens, a maiora das pessoas sabem.

Existem os românticos e cavaleiros que te mandam flores com belos poemas e montam em cavalos brancos. Existem os timidos que demoram mais de uma semana para consegui responder o seu "Alô" quando te ligam. Existem os metidos a engracadinhos, que jogam um copo de gelo no chão, pisam em cima e dizem: Quebrei o gelo, vamos conversar?


Existem homens filhos da puta que te usam.
Os bunda mole que não fazem nada.

Mas agora eu descobri um outro tipo: - OS HOMENS BICHONAS!
Que te provocam e fogem.
Que são gentis demais, delicados, atenciosos. Te fazem ir as nuvens na conversa.
Mas que na hora H simplismente conseguem achar outras 24 coisas melhores pra estar fazendo, do que te comer.

Depois, nós preferimos uma mulher, em cima de nós, mordendo o pescoço e arranhando suas pernas e os homens não entendem.

Gigantes

Amanheceu o pensamento, que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento. Se você não pode ser forte, seja pelo menos humana.


O taxista apenas perguntou uma vez.
- E vocês vão visitar alguma amiga lá?
- Não.

Podia muito bem tê-la chamado de garota do nariz arrebitado. Como eram longos seus cabelos negros! Um sorriso inocente que nunca entendeu frases maliciosas. Olhos que apenas viam a mulher que ela a amava. Mas não é sobre condição sexual que quero contar.

É sobre o amor de um jeito que não entendi no começo. Que realmente existem as pessoas trocam o jeito que sua vida é, por amor.

Posso exemplificar sua vida aos 17 anos. O pai busca e a leva em todo lugar, e nunca depois das 11 horas da noite. Estuda no melhor colégio da cidade e mora num apartamento que fica naquela avenida famosa sabe? Colecionava viagens e roupas.

A menina cobiçada no colégio, com uma beleza de fazer o seu pulso acelerar abriu mão disso tudo. Ela fugiu disso tudo pra estar com quem ama.

Sim, essa parte eu até consigo entender. Consigo ver pessoas fazendo isso e sendo completamente felizes. O que me trás de volta ao começo.


- Olha moço, você pode me deixar aqui pegar o dinheiro da corrida. Ou dar duas voltas com o taxi na ponte e ganhar mais uma nota dessa.
Ela tirou aquela nota azul, novinha do bolsa e jogou no colo dele.

Aonde estava a menina inocente que jamais levantou a voz para o professor no colégio? Ela está na entrada da favela, pagando mais de duzentos para o taxista esperar enquanto ela entra lá.

- Narizinho, eu não entendi uma coisa.
- Pode perguntar.
- Você não gosta, não te afeta de maneira nenhuma, eu notei.
- É, realmente é assim.
- Então, porque estamos aqui dentro a essa hora?

Ela olhou pro muleque de roupas de grife, chinelo velho e boné e respondeu:

- É aquele ali.

Ela estava séria, com um olhar frio. Não disse nada, apenas entregou uma outra nota, com uma outra cor, e pegou de volta aqueles gigantes de moinhos de vento. Deu meia volta e andou na direção de onde viemos.

O taxista estava lá na mesma entrada, com as mãos agarradas no volante. Eu vi suor em seus rosto, mesmo naquela manhã gelada de céu completamente nublado.

- E agora moça?
- Volta aonde você nos pegou. Mas antes pare em alguma padaria no caminho - ela olhou pra mim e disse - Eu preciso comprar algo para ela comer também não é? Quando ela conseguir comer algo... E você deve estar com fome.
- Eu estou, com muita na verdade! Você não está?
- Um pouco, só quero voltar logo. Olha, a melhor explicação que posso te dar sobre isso é uma só: Eu a amo.
- E é por ama-lá que viemos aqui?
- Você veio porque é a melhor amiga que tenho, e eu sei que jamais me deixaria sozinha. Eu, porque prefiro vir aqui busca-lá, do que deixa-lá vir. É melhor eu estar junto com ela, do que ela por ai, sabe Deus fazendo o que pra conseguir. Melhor entrar aqui para buscar isso, do que ela.

O Táxista ficou calado, e eu também. Eu só segurei a mão dela e olhei pela janela a cidade começando a acordar, enquanto nós estavamos preocupada com uma garota que estava a muitas horas sem dormir.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Não posso ficar


Você canta uma canção pra mim?

Vai, se você precisa ir
Não quero mais brigar esta noite
Nossas acusações infantis

E palavras mordazes que machucam tanto

Não vão levar a nada, como sempre

Vai, clareia um pouco a cabeça

Já que você não quer conversar.

Já brigamos tanto

Mas não vale a pena

Vou ficar aqui, com um bom livro ou com a TV

Sei que existe alguma coisa incomodando você

Meu amor, cuidado na estrada

E quando você voltar

Tranque o portão

Feche as janelas

Apague a luz
e saiba que te amo...

Eu volto, certo?
Com aquele brilho nos olhos de quando você me conheceu.
Agora, é errado demais pra mim, ficar com você.
Eu acho que volto.
Porque se eu ficar agora, eu vou estar sendo hipócrita.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Autor Desconhecido

Me olha,
decora,
devora...
Atiça meu desejo,
queima minha pele,
marca minha alma...
Incendeia meus sentidos
pede,
implora!
Que faço o que quiseres
sem demora,
com loucura,
devagar,
agora!

Déjà vu


In this farewell: There no blood. There no alibi.
'Cause I've drawn regret from the truth!

Parecido com o sofá. Parecido com as roupas. Parecido com você e comigo.

Minhas lembraças ajudam a saber que eu fiz isso.
Elas estão me empurrando para uma escolha.

Eu sempre disse: As coisas não são complicadas, nós que complicamos elas. Queria muito acreditar nisso agora. Parecia tão simples, só seguir as minhas vontades.

Só que existem as consequências. Aonde tudo isso pode me levar?

Quero me lembrar de tudo o que você disse. Mas eu estava anestesiada demais para guardar as palavras. Quero sentir todo aquele calor que me fazia tremer. Mas a realidade não permite isso.

Queria pedir para não se controlar, para não segurar as coisas que quer me dizer. Queria voltar a ser livre em todos os sentidos, para me sentir mais leve.

AH! Merda. Na verdade, esqueça tudo.
Eu só queria te beijar agora sem ter que pensar no depois.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

You are so sweet



Vontade de merda de chorar.
Oh, desculpa tá! Mas agora não vai dar.
Pode ir limpando esse rimel borrado e por um sorriso nessa cara.
E pelo amor de Deus! Para de roer essas suas, sua estúpida.

Sailor Song

She will kiss you til your lips bleed
But she will not take her dress off
Americana
Tropicana
All the sailor boys have demons
They sing oh kentucky why did you forsake me
If I was meant to sail the sea why did you make me
It should have been another state
Oh stay...

Cause Mary Anne's a bitch
Mary Anne's a bitch

Does it matter that our anger
Couldn't even reach the bottom of a bath tub
And the sails reflect the moon it's such a strange job
Playing blackjack on the deck
Still...Atop this giant puddle
Dressed in white we quietly huddle with our missiles
And we miss the girls back home
Oh home sweet home...

Cause Mary Anne's a bitch
Mary Anne's a bitch

She will kiss you til your lips bleed
But she will not take her dress off
Americana, tropicana
Americana, tropicana
Americana, tropicana

terça-feira, 7 de julho de 2009

Toda as cores

Don't trust a ho! Never trust a ho!
Won't trust a ho, cuz a ho won't trust me...

Sou sua voz. E corri para seus braços. Sua consciência moral. Te abracei com força e gritei alto.

Estou sufoca, trancada dentro de mim.
Vai logo! Me ajuda a poder gritar mais alto.

Me ajuda com os moinhos de vento e/ou gigantes furiosos.
Corre comigo, foge comigo.
Dos piratas das terras orientais loucos por rum.
Junte moedas douradas comigo e apenas 'sinta'.
Faça fumaça! Reduza nossas ilusões até chegar lá.

Lá onde acelera o tempo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Bittersweet

Não importa com quem você se deite.
Que você se deleite seja com quem for.
Apenas te peço que respeite o meu louco querer...

Quero contar sobre mim. Sobre partes de mim.
Deixando apenas a verdade de fora.

É preciso lembrar, que existe o momento em que você pode parar.
Aquele momento em que um flerte pode ser apenas um flerte.
Eu vi quando foi o meu, decidi sem dúvidas descobrir o que ele poderia se tornar. Porque na realidade nós tomamos a decisão antes mesmo de saber que ela existe. Então, provavelmente eu deveria saber o que aconteceria.

Acontece que quando você passa tanto tempo desejando algo, imaginado como vai ser, sua mente te trai. Ela nunca é capaz de imaginar com clareza; eu jamais seria capaz de imaginar realmente o que aconteceria.

O abraço foi mais macio, mais confortável. O sabor da saliva mais delicado, junto com beijos que cedo demais acabavam. O toque na pele foi mais forte, mais ardente. E o encontro de tudo foi frenético o bastante para fazer eu perder o sentido das pernas, desde os joelhos até o dedo dos pés.

[...]

Oh! Senhor, eu queria ser capaz de guardar cheiros.
O cheiro do perfume pelo seu corpo suado ou de banho recém tomado.
O cheiro da comida que invadiu a casa e o cheiro da cidade cinza por todos os lados.
O cheiro de café gelado. O cheiro de mato queimado. O cheiro das minhas mãos.

Senhor, eu queria ser capaz de guardar gostos.
Aquele gosto acre doce, que ficou na minha boca por mais tempo.
O gosto da sua pele escorregando pela minha língua.
O gosto delicado de saliva, já mencionado.

Porém Senhor, eu vou me lembrar de todas as imagens.
De todas as primeiras vezes. De todas primeiras palavras.
Vou me lembrar de todos aqueles primeiros gestos.

Irei me lembrar das horas em que eu não consegui parar. De quando idéias pareciam ótimas. De quando atos disseram mais do que palavras vulgares. Quando olhares e sorrisos preencheram os pensamentos.

Senhor, eu vou me lembrar! Das luzes dos apartamentos acessas a noite. Observando como se pudessem ler meus pensamentos. Como se pudessem saber das partes da verdade.

Enquanto eu lembro, eu te deixo um aviso.
Um desejo não morre, não vai embora como bolhas de sabão.
Ele se modifica, ele entende melhor o que quer.
E eu sei bem o que quero.
Eu quero de novo.

Obrigada pelas horas...

sábado, 4 de julho de 2009

Ansiedade

Vem cá, Luiza! Me dá tua mão.
O teu desejo é sempre o meu desejo...

Pode-se morrer disso?

«Haviam todas aquelas luzes, mas os olhos dela não brilhavam por isso. Brilhavam por estarem afundados no mar de histórias que ele tinha pra contar, e se viraram para olha-la. E foi por isso que o tempo parou
(Ela agora tinha entendido, e pateticamente entendeu isso com um "Aaaah...")
Ela não tinha entendido porque o tempo tinha parado. Porque ela de ressaca, fica muito lerda. Pobre Jane...

A história ia termianr com ele olhando, sorrindo e a chamando de:
- Maria...

Mas o "aaaah" foi ótimo
Porque a coisa se passa assim: a Jane, esta lá, sentadinha. Não sabe se é ano-novo ou jogo de futebol. Mas tem esses fogos de artificio!
E ela lá, com sede e de repente o tempo pára e ela não entende nada.
Daí o vê
Então: "Aaaah..tá...foi por isso"»

Texto por Luiza Moucachen.






Eu te amo Lulu. Por dizer que eu sou tão Suka.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Melhor amiga japonesa

Dearest one, I had a dream. I mouthed the words,
The sound came out, I spoke to you in Japanese

Essa é a Kátia!
Ela é 8 dias mais velha que eu, baixinha! Gosta de folk, toca violino em duas bandas em campinas.
E ela demora 14 minutos para entender as piadas, mas ri mesmo assim.
Ela paga 19,00 por uma long neck importada e só gosta de cabeludos.
Eu amo essa japonesa, demais

A Su é uma menina que era magrela, agora está bunduda e peituda. Fala pra caralho, tem os melhores conselhos desde criança. Manja de literatura, gosta de tudo, gosta de coisas românticas. Não sei o tipo de homem que ela gosta porque são sempre diferente os rolos dela, ela vê mais cabeça,mentalidade.
A gente chamava ela de slim do vida de inseto.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Arrepio nas pernas

Oh baby dont you know I suffer? Oh baby can you hear me moan?
You set my soul alight... You set my soul alight...

O que eu posso realizar pela senhorita nesta magnííífica noite, de céu estrelado e muito tédio. Eu mencionei o tédio? Não? Muito tédio.

Você pode culpar o tédio.
Você pode culpar a tequila.
Você pode até culpar a mim.

Mas eu vou continuar culpando o desejo. Essa atração que você me causa.
Eu não tento entender porque, e nem ao menos tento para-lá. Eu gosto das reações que ela me causa só de pensar nas coisas que você pode fazer.

Pode acreditar que seja pela diversão. Pela troca de frases inteligantes, apimentadas. Elas são apenas um estimulo a mais.

É você que eu quero que descubra meu corpo. São as suas mãos que eu quero nele. O máximo que vai ficar das brincadeiras, é o que disser pra mim sussurrando.

Amanda. Aline. Camila. Heloísa. Se diverte trocando os nomes.

Se soubesse a reação que me causa quando diz o meu. A vontade que tenho de ouvir ele vindo de você. Você sussurrando meu nome baixinho, enquanto descubro se é confortável em baixo de você.

Se é tão bom com as palavras quando é com suas mãos, e com sua boca.

Oh Desejo, que me faz ter arrepios na pernas e morder os lábios. Diga-me que vou atiça-lo mais ainda esta noite.