sexta-feira, 24 de julho de 2009

Tudo que é sólido pode derreter

Hoje eu vivo pra dizer, eu digo pra viver, você é meu lugar
Se o amor não nos quiser, então azar do amor,
não soube nos amar...

Porque mesmo quando a boca cala, o corpo quer falar...


Porque o desejo de fazer teatro está me invandido! Ah, saudades daquele palco de madeira e o frio na barriga antes de entrar em cena. Saudades da coxia e de pontos azuis na testa. Saudades de: Merda! Merda! Muita merda pra você!

Cansei de mim. Cansei de Suzayne, de Suka ou mesmo de Bobalona.

Eu quero ser... Thereza! Poder ser Aurélia ou Ofélia... Até mesmo Ismália. Ser os 'olhos de ressaca'. Quero ser outras mulheres. Quero ser todas as mulheres e nenhuma. Quero ser um homem. João. Ulisses. Macunaíma? Quero ser até o senhor de chápeu ou o morador da cidade dos raios.
Vou ser tudo (e todos), menos eu.

Irei ser o sorriso num dia triste.

Professor, vou ser a metafísica.
- Pode isso? Pode ser metafísica?

Olha, poder e não poder é uma escolha nossa, e só nossa. Eu escolho que, posso ser. Ser o que bem entender. Ou até mesmo, não entender.

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