quarta-feira, 29 de maio de 2013

São Paulo, amém


Olho semi aberto escuto da janela A cidade acordar 
mas dentro do quarto Escuto Você que como um anjo
ensina ao respirar Desse jeito mansinho e halito doce

As luzes continuam brilhando mais que seus olhos.
Um cheiro que não flutua em outros lugares.

Sua adrenalina pelas marginais, o ponteiro subindo cada vez mais.

Sorrisos cinzas, só aqui;
Calor durante a garoa fina.

Minha terra é asfalto e me deixa em paz.
Paz ao redor do caos.

A liberdade pelas avenidas, as músicas pelos trilhos.
Olhares que fotografam memórias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário