sábado, 30 de janeiro de 2010

Aos pés da letra


A tempestade que chega é da cor dos teus olhos castanhos.
Então me abraça forte e me diz mais uma vez
Que já estamos distantes de tudo:
Temos nosso próprio tempo.


Já conheci tanta gente que levou porrada. Eu já fui tantas vezes grotesca, mesquinha, submissa e arrogante. E EU JÁ FUI RIDICULA!

Aquele gosto amargo do seu corpo está na minha boca...

Eu acordei com pés doendo. A ressaca esteja latejando minha cabeça, e sono não me deixava levantar.
Por um instante eu entendi que não foi mais um sonho.
Cambaleando ainda, enquanto me trocava; eu cantava.

Não tirei as mãos, só que realmente não perteço a você.
Mas por instantes, eu não pensei e muito menos respirei.

- Tá bom, mas só um beijo.

Ahhhhh! Como pode ter um beijo tão gostoso? Que encaixa com perfeição. Não tinha o gosto de bebida ou de madrugada escondida. Não teve gosto de demora. Teve gosto de 'perfeição'.

Sem pressa.
Afinal, temos todo o tempo do mundo.

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