segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Medo de não te encontrar


Shadows all around you as you surface from the dark. Emerging from the gentle grip of night's unfolding arms. Darkness, darkness everywhere, do you feel all alone? The subtle grace of gravity, the heavy weight of stone...

Te tanto eu não saber o que dizer, sobre encontrar Meu Bem depois de um ano, escrevi sem parar! Mas no fim, eu não contei sobre a noite. Contei sobre toda a história, de uma das formas que é possivel. Pois existem tantas, que já perdi a conta a muito tempo. Ainda não consigo escrever honestamente sobre a noite. Ficar contigo, sentir realmente que estava comigo, foi algo tão novo. Acho que nem deu o real valor que deveria. É estranho, esperar tanto algo, por tanto tempo, com tanta vontade, e finalmente ter. Não, realmente não consigo dizer ou até pensar sobe tudo o que teve naquela noite. Não foram nem os acontecimentos grandiosos. Ou até mesmo ações. Foram... os atos. Foi eu sentir você vir me beijar. Você passando os dedos pelo meu rosto, como se estivesse guardandos as formas na memória, como eu sempre fiz contigo. Eu senti você gostando de mim.
Não sei como te verei de novo, enquanto estiver na cidade cinza. A falta de tempo nos dias que você estará, me da muito medo de não te ver. E agora, sem saber aonde você está... começo a entrar em pânico. Não pense que foi má vontade, o fato de eu não ter te visto ontem. E nem ao menos compare eu ir até a Cidade dos Raios, e não ir te ver na Liberdade. Eu sei, que deveria ter ido, mas realmente não deu. Fui presa por correntes pela progenitora. Como não tive permissão para ir te ver, disse que iria dar uma volta. Comprei uma cerveja e cigarros, e fiquei andando, meio sem rumo. Andei por onde nunca tinha colocados os pés. Parei num parquinho, e passei um bom tempo no balanço. Sempre gostei de balanço, acho que é o meu brinquedo favorito em parquinhos. Mas eu não tinha um bom impulso. Tinha a minha melancolia por não estar contigo. Vontade de sair correndo, e ir te ver. Ah! Deveria ter feito isso. Digo que fugiria por você, mas quando preciso eu não faço. Fico parada, com medo. Sendo que meu maior medo é não te ver. Me desculpa. Aonde vamos achar uma oportunidade de ser ver? Mesmo que continue a promessa sem se cumprir, quero poder estar com você. Como fui capaz de te deixar partir?

2 comentários:

  1. Espero que o pânico passe. Orgulho, Suka, orgulho!

    Se ele gosta, aparecerá :)
    Cedo ou tarde, mas não tarde demais, aparecerá :D

    À sua liberdade tão explícita aqui, indiquei-a ao Prêmio Escritores da Liberdade. Veja o post com a data de hoje.

    Beijos e distração!

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  2. O orgulho, dentre outras coisas, sufoca um futuro que poderia vir a ser brilhante...

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