segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Waiting


Trust me. Catch me. Show me. Take me.
Captivate me. Twist me. Hold me. Expose me.
Can you feel... Do you feel...

Não quero que o verão acabe, quero matar sua sede [...]
Tudo o que pensei sobre isso, eu contei. Usei essas mesmas palavras, no meio das lágrimas, e beijos suaves. Não me lembro mais quantas eu vezes eu disse que sentia muito, pedia desculpa, pedia uma chance, e dizia o quanto gosto do verão. Porque... PORRA! Ele me fez feliz, foi o motivo da minha felicidade. Eu ficava feliz de vê-lo sorrir, e morria e renascia a cada olhar dele pra mim. Me perdi em suas mãos, pernas e boca. E nas palavras nunca ditas, nos pensamentos nunca contados, eu me iludi. Maldito passo maior que a perna. Maldito surto de ciumes. Com medo de perder, eu perdi.
Eu lhe implorei: Diga pra mim, eu preciso ouvir da sua boca, que eu não tenho chances. Preciso ver sair dos lábios que já me beijaram, que eu devo desistir. Eu não queria te deixar assim. Ele me disse. Eu respondi que nenhuma pessoa quer, mas aconteceu. Então meu pedido começou a ser outro. Me deixe ficar, me deixe te fazer feliz, me de uma outra chance. Eu espero, eu espero o tempo que for. Eu espero o seu passado, eu espero a bela moça, eu espero o mundo. Se eu tiver chance, me diga para esperar, para não desistir. Ele disse que precisava pensar, e que meu erro foi pressionar. Foi o que eu estava fazendo, então eu ainda errava. Enquanto isso, eu tinha um assunto de quase 4 anos me ligando, me pedindo pra entrar, que lá estava a chance que eu tanto queria. O verão me disse para não ir, para ficar com todos.
Só consegui responder, que não ira conseguir ficar vendo ele com o passado. Um passado tão marcante, tão bonito, tão contagiante, daqueles que você não consegue ter raiva. E eu não consigo ter raiva dela, nem um pouco. Sabe qual foi a resposta que ele meu? Eu só fiquei com ela, porque não tinha mais nada para fazer. CARA! vaisefudertomarnomeiodocuporra.
Então, eu fiquei perto dele, e resolvi voltar a ser eu mesma. O contato melhorou, começou a voltar ao normal. Então, quem foi a moça que foi para a casa com ele, fez sexo com sorvete, tomou chá de sumiço e voltou as 22 horas para casa? O passado. Por saber disso, eu fui fazer sexo. Sexo com os Deuses, pode-se dizer. Na verdade, sexo selvagem depois do verão com um Deus. Eu fingi, um poucos gemidos foram reais, e o tempo inteiro, eu pensei no verão. Como queria que aquele corpo fosse dele, que aquelas vontades fossem dele. Fiz sexo por raiva, e bebi vodka por raiva, e fumei por raiva. Por sentir, que o verão estava com o passado. Mas que grande merda, eu digo! Mas, sem raiva dela, e mesmo sem raiva dele. Toda essa raiva, é de mim.
Bom, o caso é que eu vou esperar, de certa forma. Porque, pode não parecer, por mais que eu seja bobalona, não sou cega. Eu sei, verão, que sua resposta, será não. Será não, ela já é não. Mas você não sabe o quanto eu agradeço, por me escutar, as duas da manhã, bêbada, no canto o bar, as minhas confissões. Confissões feitas em estilo retrô. Você e sua jaqueta de couro, eu e meu vestido de bolinhas. Confissões que você ouviu, e respeitou. E no meio delas, fazia carinho no meu cabelo, me abraçava, me beijava a testa, me beijava os lábios. Eu querendo rir, para não chorar mais do que já chorava... Obrigada verão, por ter sido tão carinhoso, e da sua forma, sincero.
Eu gosto de você, mas vou deixar de gostar.
Só não, te esquecer.

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